A Carta de Foral de D. Afonso Henriques a Sintra foi outorgada a 9 de Janeiro de 1154.
Sobre ela passaram 857 anos. Estabeleceram-se direitos, consolidou-se administrativamente um território e fixaram-se novas gentes.
Este é o passado de Sintra. Um território que se tem alterado do ponto de vista da sua composição, um espaço de contínua atracção sobre pessoas com origens tão diferentes e comunidades que interpretam o exercício da cidadania de acordo com as raízes que carregam.
Sintra não parou no tempo. Modificou-se consoante o sentido que, por omissão ou acção, lhe foram dando e o presente não é mais do que uma enorme ponte entre o peso do passado e a aspiração consagrada no futuro. A singularidade do seu território e o peso das suas comunidades são complementaridades únicas na região de Lisboa.
Equilibrar as aspirações de comunidades que vivem em espaços tão distintos, respeitar o valor patrimonial da memória, redesenhar o território do ponto de vista das suas oportunidades, qualificá-lo nas suas múltiplas vertentes e promover o seu desenvolvimento económico, constituem os 5 eixos de desenvolvimento equilibrado do concelho.
Mas o destino de Sintra não se esgota em quem nos diferentes momentos sobre ele decide. O envolvimento daqueles que a vivem impõe-se como elemento essencial no processo da sua construção.
Sem mais e com enorme orgulho e prazer da tão bela e sublime Vila de Sintra, Parabéns.
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